Estrangeiras fazem aula de música no Instituto Formar

O Instituto Formar admitiu nesse semestre, a peruana Molly Michell Ortiz Burga e a boliviana Angela Tarqui Arce para as aulas na Banda João Romeu Pitolli.

 

Ambas com 15 anos, trazem suas bagagens e histórias de quem saiu com a família de seus países em busca de uma vida melhor.

 

Nascida em Cajamarca no Peru, Molly chegou a Piracicaba com 10 anos de idade acompanhada da mãe e do padrasto brasileiro. No Instituto Formar desde junho, a aluna conta que conheceu a instituição por meio de uma amiga. “Ela faz aulas de instrumentos e me avisou, então entrei nas aulas do Coral. Sempre tive vontade de praticar bateria e quero muito continuar e entrar no curso de Aprendizagem do Formar”, disse.

 

Vinda de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, Angela Tarqui Arce contou que seu pai resolveu mudar para o Brasil, em busca da  oportunidade de uma vida melhor. Recém ingressada no Instituto Formar, Angela conta que seu pai viu um anúncio da entidade no ônibus e, como já tinha interesse em estudar música, não deixou passar esta chance. “Eu sempre tive vontade de aprender um instrumento, mas não tenho dinheiro, pois aulas normalmente são muito caras. Estou no Coral e, gostaria de aprender violão e teclado”.

 

O coordenador de Projetos Culturais do Instituto Formar, Mauricio Ribeiro, destaca a importância do enriquecimento cultural que a presença delas traz nas aulas. “Duas famílias vindas de países irmãos, vizinhos, que vieram tentar a vida e que estão construindo suas histórias no Brasil e, ter duas adolescentes vindas de fora, para nós é uma satisfação muito grande. Primeiro porque os nossos adolescentes acolhem sem nenhuma diferença, de maneira inclusiva e natural. Elas trazem consigo uma experiência de uma musicalidade diferente da nossa”, declarou.

 

Sonhos de vida

 

A adolecente Molly Michell disse que estar no Instituto Formar é abrir as portas para o futuro. “Através do que eu aprender aqui, vou me desenvolver, ganhar experiência e começar no projeto cultural é importante para mim. Acredito que por aqui, conseguirei também meu primeiro emprego e, a partir daí, realizar os meus sonhos”.

 

A jovem contou que pretende ser professora de Matemática e Biologia, e que seu maior sonho é fazer intercâmbio nos Estados Unidos e no Japão.

 

Já Angela Arce contou que na Bolivia, não há nada parecido com o Instituto Formar. “Estar aqui é uma oportunidade cultural e intelectual. Eu queria muito aprender um instrumento e a ler partitura. Agora vou conseguir. Também quero entrar no curso de aprendizagem, ter o meu primeiro emprego e guardar dinheiro para fazer intercâmbio”, disse a jovem que pretende fazer Medicina.

 

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