A Guardinha moldou a minha alma, diz ex-aprendiz

O ex-aprendiz Hélio Bejani é vice-diretor das Escolas de Dança do Theatro Municipal do RJ e coreógrafo das Comissões de Frente da Salgueiro e Caprichosos de Pilares

 

O bailarino e coreógrafo é ex-aprendiz e integrou a Banda João Romeu Pitolli

 

Brincar nas ruas do Bairro Alto de Piracicaba é uma das lembranças de Helio Bejani, um ex-aprendiz que ganhou os palcos e os bastidores da dança clássica e popular no Brasil. O ex-aprendiz Hélio Bejani é vice-diretor das Escolas de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e coreógrafo das Comissões de Frente das escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro e Caprichosos de Pilares.

 

Nascido em Piracicaba numa família humilde, Hélio é o filho mais velho de uma família com três irmãos. “Estudava na Escola Estadual Professor Benedito Ferreira da Costa – Befecó – e brincava muito com a vizinhança, foi aí que meu pai me inscreveu na Guarda Mirim para me tirar da rua”, conta.

 

No Instituto Formar dos 12 aos 17 anos, Bejani lembra que passava o dia todo na instituição. “Meu primeiro emprego foi na administração da Guardinha onde exercia funções administrativas, no almoxarifado, e a noite ia para a escola”, disse o bailarino que ainda nesta época trabalhou em Gráfica, na Prefeitura de Piracicaba e também como músico.

 

Sua forte ligação com a arte e a cultura já apareciam desde seus 14 anos, quando começou a tocar trompete na Banda João Romeu Pitolli.

 

Embora tivesse muito conectado com a música, após sua passagem pelo instituto, Bejani cursou Engenharia Mecânica na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), onde tinha bolsa de atleta pois jogava vôlei na equipe da cidade, até que descobriu a dança sem deixar a música de lado. “Logo depois, fui estudar dança profissional em Campinas e, de lá, ingressei no Theatro Municipal do Rio de Janeiro onde cheguei a bailarino principal, coordenador da Orquestra Sinfônica e Diretor do Corpo de Baile”, conta. Atualmente, o bailarino é vice-diretor da Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, há oito anos é coreógrafo da Comissão de Frente da Acadêmicos do Salgueiro e há três anos da Caprichosos de Pilares.

 

De acordo com Hélio, o Instituto Formar foi imprescindível em sua base pessoal, acadêmica e artística. “O aprendizado que tive foi determinante para minhas futuras conquistas, nunca deixei de seguir os ensinamentos que tive lá, principalmente o que dizia que a disciplina é a base fundamental para todas as coisas”, enaltece. Ele completa com a afirmação, “o que aprendi na Guardinha moldou não apenas o meu intelecto, mas o que considero principal, moldou a minha alma”, declara.

 

Para os atuais aprendizes e os adolescentes que pretendem ingressar no Instituto Formar, o bailarino, ex-aprendiz Helio Bejani aconselha, “aproveitem ao máximo todos os ensinamentos e oportunidades que lhes forem oferecidas, pois será um grande atalho para o desenvolvimento profissional e principalmente humano. Deixem um pouco seus questionamentos e rebeldias da juventude de lado e sigam seus orientadores, pois eles sabem muito bem o que estão fazendo”. Ele finaliza declarando, “Se há algum arrependimento desta época, é não ter aproveitado ainda mais os ensinamentos do meu comandante Capitão Frederico Ciappina Neto e do meu professor Romeu Pitolli, duas pessoas que agradeço a Deus em ter encontrado”.

 

 

 

Assessoria de Imprensa: Luciana Corrêa (MTB 31881)

Telefone: (19) 3402-5573

E-mail: assessoria@ozoniopropaganda.com.br

 

Tags: No tags

Add a Comment

You must be logged in to post a comment