Cultura Afro-brasileira é tema da segunda edição do Café Filosófico

Na terça, dia 24, o Instituto Formar promoveu o 2º Café Filosófico, atividade exclusiva para aprendizes. 
 
O encontro realizado no Refeitório da instituição reuniu dezenas de jovens, professores, colaboradores do instituto e o Grupo Afropira, onde debateram sobre o tema “Cultura afro-brasileira: a riqueza do Brasil”.
 
Do Afropira, participaram Elaine Teotônio, Mestre Marquinhos, Lucas Salvador e Pedro Santin, que comandaram a palestra sobre a história, preconceitos, cultura, cotas em universidades e sobre a importância do movimento negro. “O negro deu muita contribuição ao mundo. Na África tinham negros reis, rainhas e, ao contrário do que sempre nos ensinaram, os negros eram inteligentes, inclusive, a primeira faculdade no mundo, foi fundada na África”, disse Elaine.
 
A escolha do tema e abordar a riqueza da cultura afro-brasileira foi destacada pela coordenadora pedagógica do Instituto Formar, Simone Castro. “É importante conversarmos sobre o tema, pois a exclusão, o preconceito, a discriminação, os atos de violência e o racismo são realidades enfrentadas até hoje. O objetivo do Café Filosófico é trazer reflexões e, principalmente convidar os participantes a pensar criticamente sobre a diversidade”.
 
Além do debate, o Instituto Formar preparou pratos típicos da culinária afro: bolo de mandioca com coco e bolinho de feijoada, degustado por todos os participantes. Arte e música também fizeram parte da programação do 2º Café Filosófico com a apresentação de capoeira, conduzida pelo Mestre Marquinhos, música com o Grupo Batukando do Instituto Formar e a apresentação da cantora Elaine Teotônio com o Grupo Bate Latas do Afropira. 
 
Para o aprendiz Ricardo Vendramini, a atividade foi muito importante. “Participar deste evento, foi reforçar o respeito que deveríamos ter desde a infância com todos os afrodescendentes”. Já a jovem Larissa de Moraes acredita que a atividade a enriqueceu com informações. “O debate esclareceu bastante sobre os fatos históricos, diversidade, cultura afro e também sobre as cotas”.
 
De acordo com Elaine, o Afropira surgiu para mostrar a referência para as crianças negras e a partir daí, o grupo foi tomando novas proporções e, atualmente, realiza movimentos em toda a cidade. O próximo evento do grupo será o Festival Afropira, nos dias 18, 19 e 20 de novembro no Engenho Central em Piracicaba.
 
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