Formar participa de Fórum sobre Acidentes de Trabalho

Na semana passada, colaboradores e aprendizes participaram do 35º Encontro Presencial do Fórum Acidentes do Trabalho que aconteceu no auditório da Prefeitura Municipal de Piracicaba.

O encontro foi realizado pela Faculdade de Saúde Pública de São Paulo, Unesp, Cerest Estadual (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) e Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo e em parceria com o CMDCA Piracicaba (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A finalidade do evento foi trazer a discussão sobre a questão do trabalho infantil e acidentes de trabalho com crianças e adolescentes.

Colaboradores e aprendizes do Instituto Formar participaram do fórum e do debate que contou com explanações e depoimentos importantes de estudiosos e vítimas de acidentes.

De acordo com dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas), estima-se que 115 milhões de crianças ao redor do mundo estejam envolvidas com trabalhos perigosos com riscos à saúde e segurança.

No painel de discussões foram abordados temas como o da professora Dra Vilma Santana, da UFBA (Universidade Federal da Bahia), que mostrou um panorama dos acidentes de trabalho com menores de 18 anos no Brasil, já a Dra Regina Duarte Silva, procuradora do Trabalho do PRT 15ª região falou sobre “Os riscos da inserção precoce da inserção de crianças e adolescentes no mercado de trabalho”.

Um dos pontos altos do fórum foi a apresentação do caso de um adolescente que ficou tetraplégico ao sofrer acidente de trabalho, onde o membro da Cerest Piracicaba, Marcos Hister Pereira Gomes, mostrou a análise e sua repercussão.

Uma criança jamais poderia estar exposta a qualquer situação de trabalho e o adolescente, a partir dos 14 anos, como aprendiz, jamais exposto à trabalhos que ofereçam riscos, comentou o gerente administrativo do Instituto Formar e presidente do CMDCA, Fábio do Amaral Sanches. Para ele, “quando nos deparamos com um acidente de trabalho envolvendo um adolescente ou uma criança, isso não pode ser visto apenas como um mero acidente, uma estatística, além de ser um total desrespeito às leis, é também uma demonstração da ineficácia de todas as políticas públicas, uma total falência do sistema, já que lugar de criança e adolescente é na escola”.

 

 

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